Novidades na Biblioteca Digital Curt Nimuendajú, uma coletânea digital de artigos e livros raros sobre línguas e culturas indígenas da América do Sul
Sunday, July 8, 2012
Quinhentos anos de nomenclatura zoológica popular
por Nelson Papavero*
Em colaboração com o Prof. Dr. Dante Martins Teixeira, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, está em elaboração, desde 1999, um "Dicionário dos nomes populares dos animais do Brasil. Quinhentos anos de nomenclatura zoológica popular". Essa obra conta atualmente com cerca de 55.000 verbetes, extraídos de mais de 9.000 referências (desde 1500 até o presente), incluindo todas as variantes dos nomes encontradas.
Friday, June 22, 2012
George Gardner entre os índios do sertão

Saturday, February 25, 2012
Nomenclatura anatômica na Língua Brasílica
por Emerson José Silveira da Costa*
Em 1937 Plínio Ayrosa publicava em forma impressa a transcrição do manuscrito "Nomes das partes do corpo humano pella lingua do Brasil", constante da coleção Brasiliana de Félix Pacheco que fora adquirida pela Prefeitura Municipal de São Paulo. O longo título original informa que o opúsculo fora redigido em 1613 por Pero de Castilho, da Companhia de Jesus, com o intuito de servir de subsídio "aos confessores que se ocupam no ministério de ouvir confissões e ajudar os índios".
O manuscrito tem duas partes, uma parte tupi—português (com 257 entradas) e outra português—tupi (com 182 entradas). As diferenças entre as ortografias das duas partes, tanto em termos tupis quanto em portugueses, são marcantes. Ayrosa concluiu que a segunda parte foi elaborada por algum copista a partir da primeira, mas seguindo suas próprias preferências ortográficas. O manuscrito em si é uma cópia feita em 1622.
Em 1937 Plínio Ayrosa publicava em forma impressa a transcrição do manuscrito "Nomes das partes do corpo humano pella lingua do Brasil", constante da coleção Brasiliana de Félix Pacheco que fora adquirida pela Prefeitura Municipal de São Paulo. O longo título original informa que o opúsculo fora redigido em 1613 por Pero de Castilho, da Companhia de Jesus, com o intuito de servir de subsídio "aos confessores que se ocupam no ministério de ouvir confissões e ajudar os índios".
O manuscrito tem duas partes, uma parte tupi—português (com 257 entradas) e outra português—tupi (com 182 entradas). As diferenças entre as ortografias das duas partes, tanto em termos tupis quanto em portugueses, são marcantes. Ayrosa concluiu que a segunda parte foi elaborada por algum copista a partir da primeira, mas seguindo suas próprias preferências ortográficas. O manuscrito em si é uma cópia feita em 1622.
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