por Sheila Moura Hue*
A história das edições do livro de memórias do inglês Anthony Knivet (Canivete para os lusófonos) é tão curiosa quanto a própria obra.
Knivet passou cerca de dez anos no Brasil no final do século XVI. Entre outras peripécias, foi servo de um “mestiço”, escravo em uma plantação de cana-de-açúcar, desbravador dos sertões das capitanias do Rio de Janeiro e de São Vicente em busca de índios e de metais preciosos, líder guerreiro de uma população indígena, náufrago no litoral de Alagoas, soldado na conquista do Rio Grande do Norte e criado do governador Salvador Correia de Sá em Lisboa.
A história das edições do livro de memórias do inglês Anthony Knivet (Canivete para os lusófonos) é tão curiosa quanto a própria obra.
Knivet passou cerca de dez anos no Brasil no final do século XVI. Entre outras peripécias, foi servo de um “mestiço”, escravo em uma plantação de cana-de-açúcar, desbravador dos sertões das capitanias do Rio de Janeiro e de São Vicente em busca de índios e de metais preciosos, líder guerreiro de uma população indígena, náufrago no litoral de Alagoas, soldado na conquista do Rio Grande do Norte e criado do governador Salvador Correia de Sá em Lisboa.