Wednesday, April 14, 2010

Canivete e os cortes editoriais

por Sheila Moura Hue*

A história das edições do livro de memórias do inglês Anthony Knivet (Canivete para os lusófonos) é tão curiosa quanto a própria obra.

Knivet passou cerca de dez anos no Brasil no final do século XVI. Entre outras peripécias, foi servo de um “mestiço”, escravo em uma plantação de cana-de-açúcar, desbravador dos sertões das capitanias do Rio de Janeiro e de São Vicente em busca de índios e de metais preciosos, líder guerreiro de uma população indígena, náufrago no litoral de Alagoas, soldado na conquista do Rio Grande do Norte e criado do governador Salvador Correia de Sá em Lisboa.

Saturday, April 10, 2010

Biblio Nimuendaju na Revista de História da BN

Escrita por Renato Venâncio, professor da Universidade Federal de Ouro Preto, a seção Acervo Digital da Revista de História da Biblioteca Nacional publicou recentemente uma nota sobre fontes online para o aprendizado do Tupí Antigo. Além de divulgar recursos disponíveis através de iniciativas como a Brasiliana (projeto de digitalização do acervo do bibliófilo José Mindlin), da USP, e a Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra, a nota menciona a Biblioteca Digital Curt Nimuendaju:
[…] Para aprofundar ainda mais esses estudos, basta navegar em direção à excelente Biblioteca Digital Curt Nimuendaju, que disponibiliza gratuitamente obras dos principais tupinólogos brasileiros e internacionais. […]

Thursday, April 1, 2010

Obras de Stradelli e Ayrosa no Projeto Documenta, Grammaticae et Historiae (USP)

O Projeto Documenta, Grammaticae et Historiae do Centro de Documentação em Historiografia Linguística (CEDOCH) da USP, coordenado por Cristina Altman, vem disponibilizando online alguns trabalhos seminais para o conhecimento do Tupinambá e do Nheengatú, acompanhados de fichas bibliográficas detalhadas.

Além de títulos como O Selvagem, de Couto de Magalhães (1876), e a Arte de Anchieta (1595), que já haviam sido disponibilizados também através de outras iniciativas, o Projeto inclui contribuições antes inéditas em formato digital, como o Vocabulário na Língua Brasílica (anônimo, publicado por Plínio Ayrosa em 1938) e a monumental obra de Ermanno Stradelli (1929), Vocabularios da língua geral portuguez-nheêngatú e nheêngatú-portuguez, precedidos de um esboço de Grammatica nheênga-umbuê-sáua mirî e seguidos de contos em língua geral nheêngatú poranduua.