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A idéia havia partido da Sociedade
Brasileira de Sociologia, que enviara ao vereador uma proposta demonstrando o
merecimento de Nimuendajú, em cuja "personalidade associavam-se o
cientista de notável valor e o cidadão exemplar, o que lhe permitiu fôsse, a um
só tempo, um etnólogo cujos trabalhos científicos alcançaram renome universal e
um defensor incansável dos nossos silvícolas." A proposta previa,
inclusive, a construção, no mesmo local, de uma cripta em que seriam
"recolhidos os despojos mortais do grande antropólogo."1