A recently-published article (Moreira et al. 2015) has suggested that urucú (or annatto; Bixa orellana), a plant whose seeds produce a widely-used coloring agent, was probably domesticated in South America.
Rondônia (western Brazil), the likely birthplace of cassava, is once
again a strong candidate to have given the world yet another important
agricultural item. For the historical linguist, a fascinating piece of
information — not mentioned in the article — strongly corroborates the
antiquity of the plant in the region: a name for 'urucú' can apparently be
reconstructed for Proto-Tupí (cf. Rodrigues 2010), which is supposed to have been spoken in Rondônia about 5 thousand years ago.
Novidades na Biblioteca Digital Curt Nimuendajú, uma coletânea digital de artigos e livros raros sobre línguas e culturas indígenas da América do Sul
Friday, February 26, 2016
Wednesday, February 3, 2016
Nimuendajú e a praça
A disponibilidade online de décadas
de documentação da Câmara Municipal de São Paulo (a partir de 1948) permite que
acrescentemos mais uma interessante nota de rodapé à saga póstuma de Curt
Nimuendajú. Em 1960, um projeto de lei de autoria do vereador José Freitas
Nobre foi apresentado ao legislativo paulistano propondo que se desse
"a denominação de Kurt Nimuendaju à praça sem nome localizada na Cidade
Universitária, em frente ao edifício onde funciona a Secção de Ciências
Sociais."
A idéia havia partido da Sociedade
Brasileira de Sociologia, que enviara ao vereador uma proposta demonstrando o
merecimento de Nimuendajú, em cuja "personalidade associavam-se o
cientista de notável valor e o cidadão exemplar, o que lhe permitiu fôsse, a um
só tempo, um etnólogo cujos trabalhos científicos alcançaram renome universal e
um defensor incansável dos nossos silvícolas." A proposta previa,
inclusive, a construção, no mesmo local, de uma cripta em que seriam
"recolhidos os despojos mortais do grande antropólogo."1
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