Ajudando a contextualizar a vida e a obra de Max Schmidt, a Biblioteca inclui também o obituário de autoria de Herbert Baldus -- a quem caberia lamentar, nas páginas da Revista do Museu Paulista, mais um colega falecido (como fizera antes com Curt Nimuendaju e o faria depois com Alfred Métraux e Harald Schultz). Com sua rara combinação de objetividade científica e simpatia humana, Baldus avalia o etnógrafo Max Schmidt como "fonte indispensável para o conhecimento de várias tribos mato-grossenses", concluindo, de maneira tocante, com uma nota sobre o homem Max Schmidt: "Evocando o homem, o ser humano chamado Max Schmidt, vem-me um sorriso ligeiramente melancólico. [...] Não sei se Max Schmidt sentiu muita felicidade durante sua longa existência. Oxalá que sim!"

Para saber mais:
Schultz, Harald. 1952. Vocabulário dos índios Umutina. Journal de la Société des Américanistes, N.S., 41:81-137.
Lima, Stella Telles Pereira. 1995. A língua Umutina: "um sopro de vida". Dissertação de mestrado, UFPE.
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